quarta-feira, 25 de novembro de 2015

DISCUSSÃO SOBRE A BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM NA EEB ILDEFONSO LINHARES 2015

DISCUSSÃO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


          
            Aos vinte e um dias do mês de outubro do ano de dois mil e quinze e aos vinte e quatro dias do mês de novembro do mesmo ano, reuniram-se nas dependências da  E.E.B. Ildefonso Linhares, ás 13:30h, o diretor geral Sergio Bertoldi, a Assessora de direção, Solange Adão, a ATP Daniela Azevedo, ATP Lidiane Cristina da Silva e professores, para tratar de assuntos referentes a discussão da Base Nacional Curricular Comum onde os presentes mostraram-se empenhados em participar deste momento de reflexão, contribuindo para a elaboração de um documento coletivo que explicitasse nossos anseios em relação aos conteúdos mínimos a serem trabalhados em cada componente curricular subdividido por área de conhecimento, respeitando a autonomia do educador no que se refere as estratégias de ensino, a identidade local, a regionalidade e suas particularidades.
            Foi unânime o entendimento de que o tempo para esta discussão de tamanha importância foi pequeno, necessitando envolver toda a comunidade, pais, funcionários, alunos, acreditando que o assunto é de interesse geral.
            No nosso entender, os alunos devem ser preparados exaustivamente no conhecimento de base, como nas habilidades de leitura, escrita e nas quatro operações matemática, de forma que estes possam de forma autônoma, buscar conhecimentos que lhes serão exigidos ao longo de sua vida acadêmica e funcional.   Poderá atuar como uma importante ferramenta que, em consonância com o planejamento, norteará o trabalho do professor. 
            O professor deverá, portanto, protagonizar o trabalho em sala de aula, levando em consideração o conhecimento prévio e a bagagem cultural que cada aluno traz consigo.  Ferramentas como essa, de forma alguma, pode ser usada para desqualificar o indispensável papel do professor, tornando-o mero transmissor de vídeo aulas e conteúdos descontextualizados.
                A partir de uma espinha dorsal, com um fio condutor estabelecido em nível nacional, os conteúdos devem ser expandidos, de acordo com o local e o espaço em que estão inseridos professores e alunos – partindo do micro para o macro e do macro para o microssistema, num ir e vir constante. Vale salientar que esta equipe defende um manual didático único, para cada disciplina, contemplando os conteúdos, mínimos necessários, que seja norteador e não engessador do processo ensino-aprendizagem, tendo o professor a flexibilidade e a possibilidade de escolher outros recursos didáticos, entre os disponíveis, respeitando o assunto/tema proposto.
            Atualmente vemos nos PCN, os conteúdos apresentados de forma ampla, porém, solta, onde permite que cada educador planeje suas aulas e apresente os conteúdos sem uma ordem programática que seja de fundamental importância para o aprendizado do próximo conteúdo ou até mesmo de conteúdos de outras disciplinas devendo a escola trabalhar o todo e depois, seguir adiante.  Para isto, é preciso ter um objetivo claro do que se quer ensinar, ter clareza dos conteúdos mínimos a ser ensinado do primeiro ao nono ano do ensino fundamental anos finais e ensino médio.  O cronograma de atividades não pode ficar esquecido, pois o prazo a ser atingido é necessário para que as metas sejam atingidas.
            Além disso, os conteúdos precisam estar interligados, precisam ter uma sequência, de forma que, ao trabalhar por exemplo um conteúdo de Matemática (logaritmo) no 2º. Bimestre, quando for trabalhado em Química o conteúdo (equilíbrio químico em POH e PH) e desta forma os alunos já tenham assimilado os conteúdos básicos necessários para a construção de tal conhecimento, formando elos de ligação com todas as disciplinas.
            Estes conteúdos precisam ter uma sequência única que deve ser respeitada em todo o Território Nacional, e desta forma, do Oiapoque ao Chuí, todos os educadores trabalharão seguindo uma sequência, um roteiro, uma programação, seja ela mensal, bimestral, trimestral, que deverá estar documentada no PPP da escola e no Planejamento do Professor, oferecendo ao aluno, o conteúdo base.
      Os alunos deveriam ser contemplados com temas que envolvessem o estudo das minorias, ética, religião, filosofia, sociologia, moral e bases científicas com estatística básica - elaboração de hipóteses, testagem de hipóteses, coleta de dados, resultados e discussão, elaboração de figuras e tabelas, para ilustrar uma pesquisa, por mais básica que seja. É importante enfatizar que esta equipe advoga favoravelmente em trabalhar conteúdos por meio de projetos que estejam voltados, no mínimo, para a interdisciplinaridade, onde os educadores possam trabalhar de forma autônoma seus conteúdos, contextualizando-os, fazendo pontes de ligação com as demais áreas do conhecimento, entendendo que esta autonomia do professor deve ser também, promovida no aluno.  Dessa forma, promoveremos cidadania e maneiras de identificar e caracterizar a realidade do microssistema sem prejudicar os conteúdos obrigatórios.
            Para garantir que os conteúdos sejam cobrados e ofertados aos alunos, a ideia é que seja realizada avaliação institucional a cada bimestre, para que possam ser observadas as dificuldades e criado estratégias a fim de superá-las.  Esta avaliação não tem a intenção de punição ou classificação e sim diagnóstico de todos os envolvidos no processo educativo.
            Este processo de garantia da aplicabilidade dos conteúdos mínimos, inicialmente deverá ser “cobrada”, pela equipe pedagógica da Unidade Escolar, através dos Supervisores Escolares, discriminado em seu PPP, pois urge a necessidade de um controle para que de fato o conteúdo seja ofertado.
            Precisamos deixar claro que, nenhum processo que se quer qualitativo acontecerá, sem que haja investimento na área da educação, em capacitação dos profissionais da área, investimento em materiais didático de qualidade, incentivando e facilitando o acesso ao conhecimento dos principais beneficiários da educação entendidos aqui como sendo os alunos.
            Para tanto, deve-se investir na capacitação contínua do professor e equipe pedagógica, bem como na estruturação física e tecnológica do espaço escolar.  A escola e conhecimento devem ser atrativos e dinâmicos, pois é numa sociedade nesses modelos eu o aluno do século XXI está inserido.
            Sem mais assuntos para tratar, eu, Lidiane Cristina da Silva, Assistente Técnico Pedagógico, lavrei esta ata e finalizo-a as dezessete horas e trinta minutos, juntamente com os demais presentes.

Adriana Freitas
Aline Madruga
Ana Beatriz
Andreia Alves
Cristiani da Silva Piris
Cesar Schmidt
Cyntia Walburga Penha
Cleusa Roseane Cachoeira
Daniela Azevedo
Danila Henz
Ederson Coelho
Estefânia Maximiano
Enio de Jesus Rosa
Fabiola Rodrigues
Fátima Coelho Losso
Felipe Kerchiner dos Anjos
Flavia Ocker Franciele Rodrigues
Franciele Souza
Idonézia Collodel Benetti
Juliana Alves
Karla Souza da Silva
Laura de Souza Lima
  
Franciele Rodrigues Guariente
Franciele Souza
Gabriela K. Constantino
Lidiane Cristina da Silva
Luciano Rostirolla Prado
Maria Cristina Melo Magalhães
Maria Lúcia da Silva
Maria Nazaré Barreto
Marilia Gomes Vieira
Marlon Henrique Machado
Osmir Raizer Junior
Paulo Lopes Vicente
Renilda Ribeiro Ferrugem
Roseli dos Santos
Rosiane Leite
Sergio Bertoldi
Solange Adão
Suzane Lima de Jesus
Tatiana Cabucci Faria
Valéria dos Santos
Walquiria Peres de Amorim

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