Aos vinte e um dias do mês de outubro do ano de dois mil e quinze e aos
vinte e quatro dias do mês de novembro do mesmo ano, reuniram-se nas
dependências da E.E.B. Ildefonso Linhares, ás 13:30h, o diretor geral
Sergio Bertoldi, a Assessora de direção, Solange Adão, a ATP Daniela Azevedo,
ATP Lidiane Cristina da Silva e professores, para tratar de assuntos referentes
a discussão da Base Nacional Curricular Comum onde os presentes mostraram-se
empenhados em participar deste momento de reflexão, contribuindo para a
elaboração de um documento coletivo que explicitasse nossos anseios em relação
aos conteúdos mínimos a serem trabalhados em cada componente curricular
subdividido por área de conhecimento, respeitando a autonomia do educador no
que se refere as estratégias de ensino, a identidade local, a regionalidade e
suas particularidades.
Foi
unânime o entendimento de que o tempo para esta discussão de tamanha
importância foi pequeno, necessitando envolver toda a comunidade, pais,
funcionários, alunos, acreditando que o assunto é de interesse geral.
No
nosso entender, os alunos devem ser preparados exaustivamente no conhecimento
de base, como nas habilidades de leitura, escrita e nas quatro operações
matemática, de forma que estes possam de forma autônoma, buscar conhecimentos
que lhes serão exigidos ao longo de sua vida acadêmica e funcional.
Poderá atuar como uma importante ferramenta que, em consonância com o
planejamento, norteará o trabalho do professor.
O
professor deverá, portanto, protagonizar o trabalho em sala de aula, levando em
consideração o conhecimento prévio e a bagagem cultural que cada aluno traz
consigo. Ferramentas como essa, de forma alguma, pode ser usada para
desqualificar o indispensável papel do professor, tornando-o mero transmissor
de vídeo aulas e conteúdos descontextualizados.
A partir de uma
espinha dorsal, com um fio condutor estabelecido em nível nacional, os
conteúdos devem ser expandidos, de acordo com o local e o espaço em que estão
inseridos professores e alunos – partindo do micro para o macro e do macro para
o microssistema, num ir e vir constante. Vale salientar que esta equipe defende
um manual didático único, para cada disciplina, contemplando os conteúdos,
mínimos necessários, que seja norteador e não engessador do processo
ensino-aprendizagem, tendo o professor a flexibilidade e a possibilidade de
escolher outros recursos didáticos, entre os disponíveis, respeitando o
assunto/tema proposto.
Atualmente vemos nos PCN, os conteúdos apresentados de forma ampla, porém,
solta, onde permite que cada educador planeje suas aulas e apresente os
conteúdos sem uma ordem programática que seja de fundamental importância para o
aprendizado do próximo conteúdo ou até mesmo de conteúdos de outras disciplinas
devendo a escola trabalhar o todo e depois, seguir adiante. Para isto, é
preciso ter um objetivo claro do que se quer ensinar, ter clareza dos conteúdos
mínimos a ser ensinado do primeiro ao nono ano do ensino fundamental anos
finais e ensino médio. O cronograma de atividades não pode ficar
esquecido, pois o prazo a ser atingido é necessário para que as metas sejam
atingidas.
Além
disso, os conteúdos precisam estar interligados, precisam ter uma sequência, de
forma que, ao trabalhar por exemplo um conteúdo de Matemática (logaritmo) no
2º. Bimestre, quando for trabalhado em Química o conteúdo (equilíbrio químico
em POH e PH) e desta forma os alunos já tenham assimilado os conteúdos básicos
necessários para a construção de tal conhecimento, formando elos de ligação com
todas as disciplinas.
Estes
conteúdos precisam ter uma sequência única que deve ser respeitada em todo o
Território Nacional, e desta forma, do Oiapoque ao Chuí, todos os educadores
trabalharão seguindo uma sequência, um roteiro, uma programação, seja ela
mensal, bimestral, trimestral, que deverá estar documentada no PPP da escola e
no Planejamento do Professor, oferecendo ao aluno, o conteúdo base.
Os alunos deveriam ser contemplados com
temas que envolvessem o estudo das minorias, ética, religião, filosofia,
sociologia, moral e bases científicas com estatística básica - elaboração de
hipóteses, testagem de hipóteses, coleta de dados, resultados e discussão,
elaboração de figuras e tabelas, para ilustrar uma pesquisa, por mais básica
que seja. É importante enfatizar que esta equipe advoga favoravelmente em
trabalhar conteúdos por meio de projetos que estejam voltados, no mínimo, para
a interdisciplinaridade, onde os educadores possam trabalhar de forma autônoma
seus conteúdos, contextualizando-os, fazendo pontes de ligação com as demais
áreas do conhecimento, entendendo que esta autonomia do professor deve ser
também, promovida no aluno. Dessa forma, promoveremos cidadania e
maneiras de identificar e caracterizar a realidade do microssistema sem
prejudicar os conteúdos obrigatórios.
Para
garantir que os conteúdos sejam cobrados e ofertados aos alunos, a ideia é que
seja realizada avaliação institucional a cada bimestre, para que possam ser
observadas as dificuldades e criado estratégias a fim de superá-las. Esta
avaliação não tem a intenção de punição ou classificação e sim diagnóstico de
todos os envolvidos no processo educativo.
Este
processo de garantia da aplicabilidade dos conteúdos mínimos, inicialmente
deverá ser “cobrada”, pela equipe pedagógica da Unidade Escolar, através dos
Supervisores Escolares, discriminado em seu PPP, pois urge a necessidade de um
controle para que de fato o conteúdo seja ofertado.
Precisamos deixar claro que, nenhum processo que se quer qualitativo
acontecerá, sem que haja investimento na área da educação, em capacitação dos
profissionais da área, investimento em materiais didático de qualidade,
incentivando e facilitando o acesso ao conhecimento dos principais
beneficiários da educação entendidos aqui como sendo os alunos.
Para
tanto, deve-se investir na capacitação contínua do professor e equipe
pedagógica, bem como na estruturação física e tecnológica do espaço
escolar. A escola e conhecimento devem ser atrativos e dinâmicos, pois é
numa sociedade nesses modelos eu o aluno do século XXI está inserido.
Sem mais assuntos para tratar, eu, Lidiane Cristina da Silva, Assistente
Técnico Pedagógico, lavrei esta ata e finalizo-a as dezessete horas e trinta
minutos, juntamente com os demais presentes.
Adriana Freitas
Aline Madruga
Ana Beatriz
Andreia Alves
Cristiani da Silva Piris
Cesar Schmidt
Cyntia Walburga Penha
Cleusa Roseane Cachoeira
Daniela Azevedo
Danila Henz
Ederson Coelho
Estefânia Maximiano
Enio de Jesus Rosa
Fabiola Rodrigues
Fátima Coelho Losso
Felipe Kerchiner dos Anjos
Flavia Ocker Franciele Rodrigues
Franciele Souza
Idonézia Collodel Benetti
Juliana Alves
Karla Souza da Silva
Laura de Souza Lima
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Franciele Rodrigues Guariente
Franciele Souza
Gabriela K. Constantino
Lidiane Cristina da Silva
Luciano Rostirolla Prado
Maria Cristina Melo Magalhães
Maria Lúcia da Silva
Maria Nazaré Barreto
Marilia Gomes Vieira
Marlon Henrique Machado
Osmir Raizer Junior
Paulo Lopes Vicente
Renilda Ribeiro Ferrugem
Roseli dos Santos
Rosiane Leite
Sergio Bertoldi
Solange Adão
Suzane Lima de Jesus
Tatiana Cabucci Faria
Valéria dos Santos
Walquiria Peres de Amorim
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